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Torneio de Robótica apresenta projetos de inovação na área de energia renovável

Torneio de Robótica apresenta projetos de inovação na área de energia renovável

Torneio de Robótica apresenta projetos de inovação na área de energia renovável

Começou hoje (09) e segue até esta sexta-feira (10) o Torneio SESI de Robótica First Lego League, considerado uma das maiores competições de robótica educacional do mundo. O evento gratuito reúne, no SESI Ananindeua, mais de 200 estudantes entre 09 e 16 anos, de escolas públicas e privadas dos estados do Pará, Acre, Amapá e Roraima. 

 

Com o tema Super Powered, a competição estudantil deste ano desafia os participantes a desenvolverem projetos ligados à energia e a usar a criatividade para pensar em um futuro energético sustentável. Segundo Dário Lemos, superintendente regional do SESI, o torneio tem como objetivo estimular o pensamento inovador. “Hoje, o mundo todo fala em eficiência energética, então nossa expectativa é que estes estudantes possam pensar em soluções criativas e viáveis para problemas do dia a dia da nossa sociedade. A nossa experiência com a robótica educacional nos mostra que ela é muito importante para subsidiar estes jovens na escolha de suas carreiras e de seu futuro profissional”, explica Lemos. 

 

A robótica na educação é um recurso que possibilita, entre outras coisas, que os alunos desenvolvam, construam e programem robôs usando motores, sensores, engrenagens, rodas, eixos e outros componentes. A presença da robótica na vida desses jovens contribui para que consigam inovar, trabalhar em equipe e tenham uma melhor compreensão de como a tecnologia funciona nas aplicações da vida real, além de agregar desenvolvimento cognitivo e relacionamento interpessoal", detalha Márcia Arguelles, gerente executiva de Educação do SESI Pará. 

 

Para a estudante Ananda Tomaz, 15, da Escola SESI Amapá, participar do torneio é uma experiência única e gratificante. “A energia aqui é surreal porque são dois dias muito intensos com as competições e apresentações dos projetos. A robótica exige dedicação, mas também é muito gratificante. E na minha vida de estudante tem sido fundamental, porque consegui melhorar meu foco e essa melhoria acabou refletindo na minha vida pessoal também. E pra profissão que escolhi, em Design de Moda, a robótica também tem sido importante, porque trabalha etapas como a do design do robô, que tem relação com o que eu busco no futuro, avalia a estudante.  

 

Com foco na geração sustentável de energia elétrica, cada uma das 36 equipes participantes defende, durante o torneio, projetos com soluções inovadoras, muitas vezes voltadas às peculiaridades da região amazônica. Ideias como produção de energia a partir de biocombustíveis, como o caroço do açaí, a casca do cacau e os resíduos da mandioca, são alguns dos projetos apresentados nos dois dias de evento. 

 

É o caso da Equipe Robotech, da Escola SESI Altamira, que desenvolveu uma usina para produção de energia a partir da casca do cacau. “Nas pesquisas feitas pelos alunos, eles perceberam que a matriz energética brasileira é insuficiente a longo prazo. Então, como a região Transamazônica é responsável por 30% da produção de cacau do país, eles viram um grande potencial na utilização da casca do cacau para gerar energia a partir do metano, com diversos benefícios ambientais, como a geração de crédito de carbono e adubo orgânico para os produtores rurais da região”, explica Paulo Kanasiro, coordenador da equipe.



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