SESI Pará lança consultoria voltada para SST no eSocial
SESI Pará lança consultoria voltada para SST no eSocial
A partir de janeiro de 2019, as empresas brasileiras terão mais uma etapa a cumprir no que diz respeito ao eSocial. Além das informações básicas dos trabalhadores, como admissões, desligamentos e folha de pagamento, o sistema passará a exigir também informações de saúde ocupacional e segurança do trabalho. Ou seja, as empresas precisarão organizar suas práticas para se adequarem ao novo modelo do Governo Federal.
Para auxiliar as empresas paraenses diante desse cenário e orientar os profissionais que atuam na área de Saúde e Segurança do Trabalho, o SESI Pará desenvolveu uma metodologia que vai auxiliar as empresas para chegada do eSocial no que se refere aos eventos de SST. A ‘Consultoria em SST para o eSocial’, lançada nesta terça-feira (27),realiza um diagnóstico da empresa, que recebe um plano de ação indicando como tratar as inconformidades detectadas.
Entre os benefícios estão o desenvolvimento da integração das informações e processos de SST, proporcionando coerência e consistência dos programas realizados e a promoção da cultura organizacional integrada e coerente com a legislação vigente. “Mais do que identificar o que precisa ser melhorado, vamos indicar para as empresas como desenvolver um processo de gestão em Saúde e Segurança do Trabalho que atenda às suas necessidades e atenda as exigências do eSocial”, conclui Jacilaine de Souza.
Pesquisa - De acordo com levantamento piloto realizado pelo SESI Pará, 80% das empresas locais não estão preparadas para as novas obrigatoriedades, o que representa um alto risco à gestão. Entre as principais fragilidades estão a inconsistência das informações e a ausência de gestão dos programas de segurança e saúde do trabalho.
De acordo com Jacilaine de Souza, gerente de Saúde e Segurança na Indústria do SESI Pará, não atender aos novos requisitos pode representar prejuízos às empresas. “O não atendimento ao eSocial por parte das empresas trará impactos financeiros e econômicos, como multas eletrônicas, ações regressivas, aumento do FAP e outros custos indiretos”, indica.
Wyctor Lancelott, técnico de Segurança do Trabalho da empresa Tintas Veloz, aprovou a iniciativa e já se prepara para as próximas etapas. “Pudemos ver o estágio atual da empresa, analisar o que precisamos fazer para atender às exigências do eSocial e saber como agir de agora em diante. Sem dúvida vai ser um grande parceiro nesse momento de mudanças no eSocial”, disse Wyctor.