Alunos da Escola SESI Marabá vencem mostra científica
Uma dupla de alunos da Escola SESI Marabá conquistou o primeiro lugar na II Mostra Científica Tecnológica dos Jovens Pesquisadores do Estado do Pará. O evento foi promovido pela Universidade Federal do Pará e ocorreu por meio de transmissão online entre os dias 1º e 5 de setembro. A premiação deu aos alunos a possibilidade de participar de outra mostra, agora de nível nacional.
Carlos Magno Cavalcante Andrade (9º Ano B) e Renald Ribeiro Novello (8º Ano B), orientados pelas professoras Elaine de Alexandria (Educação Tecnológica) e Daiana dos Santos (Geografia) apresentaram o projeto ‘Uma análise da viabilidade da produção de uma telha sem a utilização da substância amianto’, proposta que foi classificada em 1º lugar na categoria Engenharia/Ensino Fundamental.
A MOCITEC tem como principal objetivo dar aos estudantes a oportunidade de expor seus trabalhos de caráter investigativo, disseminando a metodologia científica e estimulando nos jovens a capacidade de decisão e a resolução de problemas comuns de nossa sociedade. A edição 2020 recebeu a inscrição de 200 projetos de alunos do Ensino Fundamental (5º ao 9º ano), Ensino Médio/Técnico e Superior.
O projeto dos alunos do SESI foi iniciado em 2019, após algumas rodas de conversa com os alunos do clube de robótica da Escola SESI Marabá sobre o uso de substâncias perigosas à saúde e que estavam próximas da população. Ao começar o trabalho de pesquisa, os alunos perceberam que apesar de já ser proibido em muitos países, aqui no Brasil o amianto ainda é utilizado, principalmente em telhas.
A proposta se concentrou em como substituir o amianto em telhas e os alunos iniciaram testes de forma artesanal com fibra de vidro. Carlos Magno ressalta que um dos aprendizados foi conhecer mais sobre uma substância ainda bastante presente na vida da população. “Foi uma experiência muito boa participar da II Mostra Científica, aprendemos bastante além de ampliarmos nossos conhecimentos na área de saúde”, disse o estudante.
Já Renald Novello, destaca os conhecimentos sobre o descarte e manuseio do amianto. “Na nossa pesquisa identificamos a forma exata de descartar telhas e outros itens, como caixas d’água, sempre com o suporte de materiais de proteção, e encaminhar para aterros sanitários. Foi muito importante saber disso e repassar para outras pessoas”.
Para a professora Elaine Alexandria, o projeto impactou positivamente na vida dos alunos. “O fato de ter ficado na primeira colocação é a prova da importância do assunto e como ele é válido para alertar a população. Os alunos tiveram uma grande satisfação em poder levar esse aprendizado às pessoas”, completou a educadora.